quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Relatório de Filme - Meu Pé Esquerdo


Título: Meu Pé Esquerdo (My Left Foot) 
Diretor: Jim Sheridan
Elenco: Daniel Day-Lewis, Brenda Fricker, Ray McNally, Alison Whelan, Kirsten Sheridan, Declan Clogham, Eanna McLiam, Marie Conmee, Cyril Cusak.
Local: Inglaterra/Irlanda Ano: 1989
Sinopse: Christy Brown (Daniel Day-Lewis), o filho de uma humilde família irlandesa, nasce com uma paralisia cerebral que lhe tira todos os movimentos do corpo, com a exceção do pé esquerdo. Com apenas este movimento Christy consegue, no decorrer de sua vida, se tornar escritor e pintor.

Paralisia Motora 

O filme aborda a história de Christy Brown que tem paralisia cerebral e só consegue movimentar o pé esquerdo.
Christy Brown viveu em uma época muito preconceituosa, a sociedade acreditava que uma pessoa com deficiência era uma cruz que a família tinha que carregar. Seu próprio pai por desconhecer as especificidades da paralisia cerebral via o filho como um estorvo e tinha uma certa aversão a ele.
Tudo muda quando Christy consegue escrever o nome de sua mãe com seu pé esquerdo e seu pai passa a ter consciência de que a paralisia é física e não intelectual. A partir daí, Christy desenvolve uma grande habilidade e começa a fazer pinturas de seus familiares e etc.
Quando adulto o pintor conhece a Dra. Cole que o ajuda a desenvolver a sua fala e acaba se apaixonando por ela, que só tem intenção de manter amizade. Ele passa a se sentir solitário, pois não consegue ter um relacionamento com uma mulher.
Christy é reconhecido por sua arte e expõe suas pinturas, escreve um livro sobre a sua história de vida, supera as maiores adversidades, é homenageado por sua coragem e determinação e se casa com Mary Carr em 05 de novembro de 1972.
Esse é um filme notável por retratar a realidade vivida por pessoas com paralisia cerebral. Christy Brown é um exemplo de superação que nos evidencia que mesmo quando não há a possibilidade de uma comunicação normal, as pessoas com paralisia cerebral apresentam um alto nível intelectual e cognitivo. Cabe a sociedade fazer com que a inclusão exista realmente e fazer as devidas adaptações para receber a pessoa com necessidades especiais, superando as barreiras atitudinais, arquitetônicas, instrumental, programática e comunicacional.
No primeiro bimestre, nas aulas de prática de ensino passei a compreender que a pessoa com paralisia cerebral tem dificuldades motoras, não intelectuais ou cognitivas. Esse filme veio complementar o conteúdo ministrado nas aulas e mostrar mais uma vez que a falta de conhecimento alimenta o preconceito.