quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Idade Média

INTRODUÇÃO

No presente trabalho podemos ver como se iniciou a Idade Média, suas fases, como era a educação e como a igreja influenciou a sociedade nessa época.
Veremos a relação do filme “o nome da rosa”, que retrata um pouco como era a sociedade com os textos apresentados durante as aulas (textos do livro História da Educação e da Pedagogia).

IDADE MÉDIA

Depois que o Império Romano do Ocidente sofreu invasões bárbaras, iniciou-se a Idade Média, por volta do séc. V , prolongando-se até o séc. XV com o surgimento do Renascimento.
A idade Média é subdividida entre:
  • Alta Idade Média, séc. V ao X - Momento que ocorreu a formação de diversas sociedades na Europa, feudos, relações de senhores feudais e servos se estabeleceram e o poder da igreja católica foi fortalecido.
  • Baixa Idade média, séc. XI ao XV – Novas práticas e idéias surgiram nessa época e começam o processo de decadência das instituições feudais.
SOCIEDADE, POLÍTICA E ECONOMIA

A sociedade era hierárquica, baseava-se nos seguintes estamentos:
  • O clero (Igreja) - que tinha um grande poder, por ser responsável por tudo que diz respeito a alma e espírito. Influenciava no modo de pensar e no comportamento de todos.
  • A nobreza ( senhores feudais, reis, duques e etc.) - que detinha as terras e cobrava impostos dos servos, administravam a produção e protegia os servos das invasões bárbaras.
  • Os servos - Cultivavam a agricultura e pagavam com parte da produção e dias de trabalho a proteção que a nobreza oferecia a eles.
Eles trabalhavam para produzir o necessário à sua própria subsistência, mas quando haviam excedentes, faziam trocas de produtos e apesar de já existir, a moeda ainda era pouco utilizada.

EDUCAÇÃO

A maioria da população era analfabeta, a educação era voltada para os filhos dos nobres e era marcada pela influencia da igreja que ensinava as doutrinas religiosas.
A igreja adaptou a filosofia platônica (dicotomia) com a doutrina cristã, criando a união entre fé e razão, onde a razão é subordinada da fé. Para converter os pagãos, combater heresias e justificar a fé a igreja cria textos defendendo o cristianismo. Eles acreditavam que Deus iluminava a razão e tornava possível pensar corretamente, tinham Deus como o centro do universo e explicação para tudo (teocentrismo).
A partir do séc. IX, Baixa Idade Média, a escolástica (filosofia cristã) se desenvolve, a razão continua sendo “serva da fé”, mas com o renascimento urbano, a razão começa sua busca por autonomia, escolas são abertas e são fundadas universidades. Começam as traduções de documentos em língua árabe e grega tornando o conhecimento do mundo antigo disponível e possibilitando o progresso da astronomia, matemática, biologia e medicina. Surgem grandes inovações como relógios, óculos, bússolas, caravelas e outros. A Baixa Idade Média foi um período de grandes desenvolvimentos tecnológicos.

RELAÇÃO ENTRE O TEXTO E O FILME “O NOME DA ROSA”

“Aos poucos os mosteiros enriqueceram suas bibliotecas com o trabalho cuidadoso e paciente de monges copistas, de tradutores experientes, que vertiam para o latim textos selecionados da literatura e filosofia gregas, de bibliotecários meticulosos, que controlavam, mediante ordens superiores, as leituras permitidas ou proibidas, a fim de disseminar e preservar a fé a qualquer custo.” (pág. 112).
Os textos clássicos eram adaptados à fé cristã para difundir a crença, estabelecendo uma ligação entre fé e razão, para consultar os textos era necessário a autorização dos intérpretes autorizados, para manter a coesão da Igreja e evitar outra maneira de interpretação. No filme podemos ver essa atitude quando o personagem Malaquias, o bibliotecário, diz que ninguém tem acesso a biblioteca, somente ele e seu assistente barrando a passagem do personagem William de Baskerville e de Adso, o noviço.
“Com a urbanização, a sociedade tornou-se mais complexa e as heresias aumentaram, prenunciando as rupturas na unidade secular da Igreja” (pág. 114).
A razão começa a buscar sua autonomia, como no filme William de Baskerville, o padre franciscano, resolve o mistério do monastério utilizando a sua racionalidade, analisando os acontecimentos que precedem os assassinatos, deixando de lado a lógica cristã, se opondo-se a ideia de que Deus estava castigando-os.
Enquanto a santa inquisição condenava essa e outras práticas como heresias, para evitar que as pessoas perdessem o temor a Deus, eles torturavam e queimavam nas fogueiras quem supostamente estivesse sendo “influenciado pelo Diabo“.
Todas as formas de poder estavam sobre o domínio da Igreja, inclusive a educação que era para a formação de uma vida religiosa, como Adso que fazia o papel do filho de um fidalgo e tinha William de Baskerville como seu preceptor.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que a Igreja influenciava muito a sociedade por restringir o acesso ao conhecimento. Apesar da Idade média ser conhecida como a época das “trevas” esse período também foi de florescimento, pois foram fundadas escolas, universidades e ocorreu o surgimento de várias inovações.

Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia
http://www.suapesquisa.com/idademedia/baixa_idade_media.htm
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1986. Pág. 101
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e do Brasil. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2006.

Sinopse: Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Considerando que ele não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.

Download do filme "O nome da Rosa" clique aqui.

Trabalho de História da Educação - 2° bimestre - 1° Semestre

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Algumas Dificuldades da Língua Portuguesa

Uso dos porquês

a) por que: usado nas interrogativas diretas e indiretas. É usado também quando puder ser substituído pelo qual.

Por que você não veio?

Quero saber por que você não veio.

Essa é a rua por que (pela qual) passamos.

b) porque: usado para explicar ou indicar uma causa.

Venha porque preciso de você.

Faltei porque estava doente.

c) por quê: usado no final de frase ou quando estiver isolado.

Ele não veio, por quê?

Hoje não tem aula. Por quê?

d) porquê: tem o sentido de causa, motivo, razão. É um substantivo.

Quero saber o porquê da sua falta.

Quebrei o braço. Eis o porquê da minha falta.

há / a

a) há: é usado para indicar tempo decorrido.

Há duas semanas estou procurando você.

b) a: é usado para indicar tempo futuro e distância.

Daqui a pouco iremos à festa.

Minha casa fica a quinhentos metros da escola.
 
senão /se não

a) senão: equivale a caso contrário, a não ser.

Você não fez nada senão (a não ser) reclamar.

Volte, senão (caso contrário) será demitido.

b) se não: é empregado no sentido de caso não.

Iremos se não chover.
 
mau / mal

a) mau: é um adjetivo e tem como antônimo a palavra bom.

Você não é um mau aluno.

b) mal: é um advérbio e antônimo de bem.

Estou passando mal.
 
afim / a fim

a) afim: quando queremos dizer semelhante.

Temos temperamentos afins.

b) a fim: quando introduzimos uma oração que indica finalidade.

Nesse caso, a expressão se faz seguir pelo vocábulo de.

Estamos aqui, a fim de estudar.
 
Observação: Evite empregar a expressão estar a fim de no sentido de estar com vontade de em textos mais elaborados. Trata-se de um modismo, de gíria. Seu emprego só se justifica em textos coloquiais: Eu não estou a fim de sair hoje.
 
estar a par / ao par
 
a) a par, na linguagem culta, para transmitir a ideia de estar ciente de alguma coisa.

Estou a par das últimas notícias.

Ele ficou a par dos acontecimentos.

b) ao par significa sem ágio no câmbio, indica título ou moeda de valor idêntico.

O Real está ao par do dólar.

As ações foram cotadas ao par.
 
a cerca de / acerca de / há cerca de

a) a cerca de significa a uma distância.

Piraju fica a cerca de quatro horas da capital.

 b) acerca de significa sobre, a respeito de um assunto.

Conversaram muito acerca de política.

Haverá uma palestra acerca das consequências das queimadas sobre a temperatura ambiente.

c) há cerca de significa que faz ou existe(m) aproximadamente.

Moro neste apartamento há cerca de oito anos.
 
Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de quinhentos anos.
 
por isso / por isto / de repente / a partir de

Estas expressões, por serem compostas por vocábulos independentes, são grafadas separadamente.
por isso (e não porisso), por isto (e não poristo), de repente (e não derrepente), a partir de (e não apartir de).

ao encontro de / de encontro a

a) ao encontro de quer dizer favorável a, para junto de.

Isso vem ao encontro do desejo dos funcionários.

Sairemos ao encontro dos colegas de classe.

b) de encontro a quer dizer contra.

Um carro foi de encontro a outro.

Algumas opiniões divergentes foram de encontro as ideias da Igreja.

enfim / em fim

a) enfim equivale a finalmente. Observe a grafia.

Enfim sós.

b) em fim equivalente a no final.

Aqueles funcionários estão em fim de carreira. A aposentadoria está prevista para breve.

para eu / para mim
O eu deve ser empregado quando for sujeito de um verbo no infinitivo ( ex: ar, er, ir). O mim, quando for complemento ou adjunto adverbial, uma vez que este pronome não pode conjugar verbos.

Ele deu o livro para mim.

Ele deu o livro para eu guardar (e não: para mim guardar).

Para mim não é difícil subir as escadas.

Para eu enviar.

em vez de / ao invés de

a) em vez de significa em lugar de. Supõe uma simples substituição.

Em vez de estudar, foi passear.

b) Ao invés de é da mesma família de inverso, contrário. Significa ao contrário de. Supõe oposição.

Ao invés de chutar para frente, chutou para trás.

haja vista / haja visto

Nessa expressão, a palavra vista é sempre invariável e significa por causa de, devido a, uma vez que, visto que, já que, tendo em vista.
O trânsito na estrada que liga São Paulo a Campinas está caótico: haja vista o trágico acidente que acabou de acontecer.

um mil reais / hum mil reais / mil reais

Nem uma coisa, nem outra. O extenso de R$1.000,00 é apenas mil reais.

Apenas em cheque se usa um mil reais por precaução contra fraude, mas o correto é mil reais. Hum mil reais é incorreto.

todo o (específica) / todo ( generaliza)

a) todo o significa inteiro.

Todo o aluno que estudar será bem sucedido profissionalmente.

b) todo significa qualquer.

Todo idoso merece respeito.
 
namorar / namorar com

Namorar é um verbo transitivo direto, portanto não aceita a preposição com.

Mariana namora Pedro desde o ano passado ( e não Mariana namora com Pedro).

a princípio / em princípio

a) a princípio significa no começo, inicialmente.

A princípio, eles foram muitos felizes.

b) em princípio significa em tese, fato comprovado.

Em princípio, o preço solicitado parece-nos justo.

Desculpem o transtorno.

Até parece que o transtorno é alguém, como no caso: Desculpem o aluno.

Aquele que se desculpa, se desculpa por alguma coisa. Então, a frase correta é: Desculpem-nos pelo transtorno.

a cores / à cores / em cores

O correto é dizer que alguém comprou uma TV em cores, já que não se diz comprou TV a preto e branco.

Observação: Não se coloca acento grave no a quando este está no singular e a palavra seguinte no plural.
à custa de / às custas de / as custas

a) O vocábulo custas, no plural, tem sentido jurídico específico. Trata-se das despesas feitas com um processo criminal ou cível.

Fulano foi obrigado a pagar as custas do processo.

b) Usado no singular é uma locução prepositiva.

Vive à custa do pai.

Não é correto às custas de.

obrigado / obrigada

a) Um homem diz sempre obrigado, independentemente do sexo da pessoa a quem estiver agradecendo.

Obrigado, disse o candidato ao entrevistador.

b) Uma mulher deve sempre dizer obrigada, a quem quer que seja.

Muito obrigada pela atenção, disse a moça ao encerrar o discurso.

zero graus / zero grau

Zero é um numeral usado no singular, sempre.

Diga: zero grau; carro zero-quilômetro; zero hora.

viagem / viajem

a) Viagem, com g, é substantivo: Minha viagem foi inesquecível.

b) Viajem, com j, é forma verbal de viajar. Todas as suas formas são grafadas com j: Quero que todos viajem com cinto de segurança.

cumprimentar / comprimentar

a) cumprimento é usado para saudação.

b) comprimento é extensão.

Eu sou de menor / Eu sou menor.

O de não existe. A expressão é simplesmente menor. Eu sou menor.

a nível / em nível

O uso da expressão a nível de tornou-se popular mesmo entre pessoas de elevado nível social. Evite-a.

Frequentemente ouvimos que o assunto será tratado a nível de direção.
Essa expressão exige a preposição em e, não, a preposição á.
Dica: Para ter certeza, coloque o adjetivo alto ao lado do substantivo nível e, perceba que a construção pede a preposição em. Ninguém diria, por exemplo, discutir o assunto a alto nível, mas, sim, discutir o assunto em alto nível.

asterístico / asterisco

Diga sempre asterisco. Tal termo (diminutivo de "astro") é um sinal gráfico em forma de estrelinha.
Dica: Assim como usamos chuvisco e não chuvístico para o diminutivo de chuva (pequena chuva, chuva miúda), usamos também a forma asterisco e nunca asterístico.

distratar / destratar

a) Distratar é deixar de cumprir o trato,

b) Destratar é insultar, ofender, maltratar.

a moral / o moral

A expressão a moral apresenta dois significados. Observe:

a) A moral é a conclusão que se tira como norma B propósito de um fato ou de uma obra.

Qual é a moral da história?

b) A moral é o conjunto das normas de conduta, os princípios que regem os bons costumes, ou melhor, os costumes convencionados como válidos.

Devemos respeitar a moral.

c) O moral é o respeito por si mesmo, a confiança, o ânimo, o entusiasmo pessoal.

O patrão deve levantar o moral da turma.

faz dias / fazem dias

O verbo fazer, usado para indicar tempo (minutos, horas, dias, semanas, meses, anos), é impessoal. Deve permanecer sempre na terceira pessoa do singular.

Faz 5 anos que voltei a estudar.

Fazia meses que não nos víamos.

tão pouco / tampouco

a) tão pouco acompanha substantivo. Pouco é variável.

Estou muito envolvido com meu trabalho, por isso, tenho tão pouco tempo para assumir outros compromissos.

Tenho tão poucos amigos!

b) tampouco é invariável, refere-se a um verbo e significa também não.

Se o professor não resolveu o problema, tampouco o resolveriam os alunos.

duzentas gramas / duzentos gramas

a) As unidades de massa grama e quilograma são masculinos.

Quanto está valendo o grama do ouro?

b) grama, com o sentido de relva, capim, é vocábulo feminino.

Cortaram a grama do jardim.

Observação: A maioria das palavras terminadas por ma são masculinas: o grama, o cisma (separação), o teorema, o trema, o telefonema entre outras.

Onde / Aonde

a) Onde: Local

Onde vc mora?

b) Aonde: Deslocamento

Aonde vc vai?


Para saber mais:




sábado, 24 de outubro de 2009

Construindo seres humanos

Neste livro podemos adquirir os conhecimentos necessários para a educação de nossos filhos e alunos,  criando as possibilidades necessárias para o desenvolvimento e produção do seu próprio conhecimento. Aprendemos a nos humanizar. 
Os jovens estão vivendo enclausurados dentro de si mesmos, professores e alunos convivem por anos, mas são estranhos uns para os outros. Aprendemos a fazer cálculos, mas não a lidar com fatos do cotidiano. Os adultos querem dar o melhor para suas crianças, mas no entanto não deixam elas terem suas próprias experiências. 
A juventude sofre diversos distúrbios de ansiedade como timidez, depressão, estresse, se tornam usuários de drogas, nós devemos procurar soluções e conhecer o funcionamento da mente para podermos mudar alguns aspectos da educação. Nós seres humanos registramos em nossa memória involuntariamente, através do fenômeno RAM (Registro Automático da Memória) imagens, sons, pensamentos, reações emocionais e etc. Aproveitando-se desse fato, devemos compartilhar nossas experiências e emoções para criar vínculos profundos e sólidos, pois as crianças estão registrando em suas memórias nossas atitudes, somos como um espelho para elas, por isso temos que tomar cuidado com o que estamos refletindo.
Temos que estar cientes de que “não há homogeneidade no processo de aprender e no desenvolvimento das crianças” (Vigotsky, 1987), devemos respeitar os limites, o tempo de cada criança. Cada ser tem sua própria identidade e a individualidade é o seu alicerce, porém os pais devem cruzar suas histórias com a de seus filhos para combater o individualismo, deixando que eles se aproximem do seu mundo, mostrando-se humano.
Alimente a inteligência dos seus filhos, faça eles terem uma visão crítica dos comerciais, da mídia, do que o mundo está passando para eles. Converse com seus filhos. A educação fala sobre o mundo que estamos, mas não sobre o mundo que somos, tudo que é arquivado por nossos filhos definirá e controlará suas respectivas personalidades. Não sejamos frágeis diante dos nossos filhos, devemos mostrar força, combater os pensamentos negativos para não serem registrados.
Educar não é repetir palavras, é criar ideias, é encantar por isso não adianta ficar dando as mesmas broncas, estará sendo repetitivo faça eles refletirem sobre seus atos. Cada criança é um mundo a ser explorado, elas não tem manuais de instruções, manuais de regras, não são como eletrodomésticos. Devemos surpreendê-los, falar-lhes ao coração, estimulá-los a fazer de cada lágrima uma oportunidade de crescimento, ensiná-los a pensar.
Ensiná-los a lidar com os insucessos, não somente com o sucesso, explicar que não há vitória sem obstáculos, ensine-os a reconhecer suas falhas e a ter paciência para suportar um “não”. Seja modelo de vida para seus filhos, não tenha medo de falar de suas frustrações, pois vencer não é acertar sempre. Ensine-os a enfrentar os desafios sem se intimidar com as dificuldades para que o fenômeno RAM não registre experiências que financiarão o sentimento de incapacidade, destruindo a auto-estima, resultando num envelhecimento emocional precoce.
Mostre a felicidade que pode ser encontrada nas pequenas coisas, como no desabrochar de uma flor, no abraço de um amigo, no movimento das nuvens. Se na glória ou no fracasso eles souberem contemplar a beleza nas flores da primavera e nas folhas secas do inverno serão felizes. Esse é um dos grandes desafios da educação da emoção.
Estimule os seus filhos e alunos a vencer seus temores, nunca desista deles, jamais perca a esperança de que eles se tornaram um grandes seres humanos. Se eles não aprenderem contigo, a vida os ensinará e transformará cada um em seres mais maduros e experientes. Procure enxergar o tesouro soterrado nas rústicas pedras do coração deles.
Aprenda a dizer “não” quando necessário sem medo, hoje em dia os jovens dominam os adultos, são autoritários, querem que seus desejos sejam imediatamente atendidos mas no ambiente social eles não terão chance de sobreviver porque estarão despreparados para ouvir um “não”.
Pais e professores precisam se unir para educar e procurar conhecer o funcionamento da mente para saber como se aproximar dos alunos.
Transformar o conhecimento teórico em prática, pois assim a memória registrará com eficácia. Os alunos precisam de novos estímulos, por isso é necessário novas técnicas para atrair a atenção e concentração, como por exemplo sentar em círculo ou em U para o clima na sala de aula ficar mais agradável e criar interação social, ouvir música pode gerar prazer na aprendizagem, provocar a inteligência fazendo perguntas, discutindo a matéria, estimulando a curiosidade. "O conhecimento pronto estanca o saber e a dúvida provoca a inteligência "(Vigotsky, 1987).
Assimilar a matéria com fatos do cotidiano, do meio que os alunos vivem, humanizando o conhecimento, incentivá-los a se comprometer com projetos sociais para acabar com o individualismo, egoísmo e dominação sobre o outro. Usar a sensibilidade com os alunos para manter uma proximidade, diante das bagunças não deixe as atitudes impensadas deles roubar sua tranquilidade, tente compreendê-los. Não os corrija publicamente, pois isso pode gerar o medo de expor as ideias e traumas que serão carregados por toda vida. O professor deve conquistar sua autoridade com inteligência e amor e nunca desistir de nenhum aluno por qualquer motivo, os alunos mais desconcentrados e desordeiros são os que mais precisam de nossa ajuda e com certeza se conseguirmos nos aproximar e educar esses alunos será muito gratificante para nós e muito mais para eles.
Esse livro é simplesmente um manual de como ser humano e como lidar com os fatos que envolve o ensino-aprendizagem não só dentro de uma sala de aula, mas também na escola da vida. Um manual de como manifestar amor ao próximo e a si mesmo.

Referências:
 Pais brilhantes, professores fascinantes. CURY, Augusto Jorge. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

Link para download do e-book:
http://www.4shared.com/file/136687005/2555e260/Pais_Brilhantes_Professores_Fascinantes_-_CURY_Augusto.html

Prática de Ensino e Formação de Professores - Resumo para Atividade Complementar

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Como nasce um paradigma

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, 
em cujo centro
puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as
bananas, os cientistas
lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a 
escada, os outros
enchiam-no de pancadas.
Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a 
escada, apesar da
tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo 
rapidamente 
retirado pelos outros, que o surraram.
Depois de algumas surrras, o novo integrante do grupo não
mais subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o 
primeiro
substituto participado, com entusiasmo, da surra ao
novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e 
finalmente, o
último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco
macacos que, mesmo
nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo
naquele que
tentasse chegas às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em
quem tentasse 
subir a escada, com certeza a resposta seria:
"Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
Você não deve perder a oportunidade de passar esta
história para seus
amigos, para que, vez por outra, questionem-se porque estão
batendo...
"É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito"

Albert Einstein

Muitas vezes fazemos as coisas de um determinado jeito, simplesmente porque elas sempre foram assim, mas é sempre bom parar para refletir e nos deixarmos ver novas possiblidades!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Aprendendo com as superdicas


Com esse livro, podemos aprender como nos prepararmos para uma apresentação em público e até mesmo em conversações do dia a dia. Para ter sucesso com a nossa apresentação devemos criar a introdução e desenvolver os assuntos que serão abordados, não esquecendo da conclusão. Quando estivermos diante da platéia, antes do início da apresentação devemos esclarecer qual é o assunto que vamos abordar para situar o público e chamar a sua atenção para nossa linha de raciocínio.

Para apresentar-se e desenvolver com êxito o tema que será tratado é preciso ter conhecimento prévio do assunto, pois assim nós conseguimos nos sentir seguros na hora de falar sobre algo que dominamos, treinar respostas para possíveis perguntas também ajuda, por isso é sempre bom ler os jornais, revistas e livros para estar bem informado sobre tudo que acontece no mundo. Para lembrar dos pontos mais importantes a serem falados podemos elaborar roteiros com palavras-chave que nos permitam seguir o planejamento feito anteriormente.
Durante nossa apresentação devemos adequar o vocabulário ao grupo social para evitar qualquer mal entendido e sempre manter a postura, caminhar e se direcionar na direção do público para enfatizar algum argumento, manter o contato visual para certificar-se da compreensão da platéia. Ilustrar a mensagem que transmitimos, assimilando com fatos conhecidos do grupo social ao qual nos dirigimos ou até mesmo a fatos que já aconteceram ou vivemos no nosso cotidiano, situações do dia a dia que temos em comum com o público para facilitar o entendimento, criando um certo grau de intimidade e confiança para ambas as partes.
Quando for o momento de encerrar a apresentação podemos fazer uma breve síntese de tudo que foi dito, dando liberdade para o esclarecimento de dúvidas e agradecer a colaboração de todos.

Referências:
Superdicas para falar bem em conversas e apresentações / POLITO, Reinaldo. São Paulo: Saraiva, 2005.

Comunicação e Expressão - Resumo para Atividade Complementar

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Egito

INTRODUÇÃO No presente trabalho, podemos acompanhar o desenvolvimento do Egito desde sua origem até sua decadência com as diversas invasões que sofreu. Também veremos a sua forma de escrita hieroglífica, hierática e demótica com suas alterações, e quem tinha acesso a escrita.
A forma de organização política e as principais atribuições de cada camada social da época.
A ORIGEM DO EGITO Tribos nômades chegaram ao vale do rio Nilo e criaram cidades-estados. Segundo Heródoto, historiador grego do século V a.C., “O Egito é uma dádiva do Nilo”. Vivem da agricultura na região e posteriormente se reúnem em dois reinos: Alto Egito e Baixo Egito.
O rei do Baixo Egito, Menés, teria conquistado o alto Egito por volta de 3.200 a.C., formando um só reino e fazendo o povo sujeitar-se a sua soberania. Após essa unificação, começa o período dinástico que se divide em três fases: Antigo Império (2800 a 2100 a.C.), Médio Império (2100 a 1580 a.C.) e Novo Império ( 1580 a 30 a.C. ).
Antigo Império – Essa fase caracterizou-se pelo desenvolvimento das obras
de irrigação, reservatórios de água, drenagem, pirâmides, túmulos dos faraós, grandes construções arquitetônicas e etc. Exemplos: Quéops, a maior de todas as pirâmides e a esfinge do Gizé. É também nessa fase que os faraó atinge o auge do poder, sendo considerado como deus na terra, o deus vivo, adorado e reverenciado.
Surgem revoltas lideradas pelos nomarcas em aproximadamente 2.300 a.C., afetando a produção e iniciando um período de guerra civil.
Médio Império – Os faraós submetem a sociedade novamente, findando as revoltas e a capital é transferida para Tebas. O Egito alcança estabilidade econômica e política. Ocorre a expansão territorial com a conquista da Núbia, (região situada no vale do rio Nilo), que era rica em ouro. Contudo, o poder central é abalado mais uma vez com a invasão dos hicsos (povo de origem asiática), que dominam a região do Delta. Além disso, os nobres organizam levantes por almejarem maior autonomia, junto com rebeliões de escravos, camponeses e há um crescimento no poder dos nomarcas.
Novo Império – A nobreza de Tebas expulsa os hicsos e restitui a potência política do Egito, expandindo-a até o rio Eufrates. Destacam-se nessa época os faraós: Tutmés III, Amenófis IV e Ramsés II .O primeiro por ter a maior expansão territorial e grande atividade militar. O segundo pela revolução religiosa que causou, tentando acabar com a veneração a vários deuses. O terceiro por conquistas militares, aspectos administrativos, manifestações culturais e o culto a vários deuses, evidenciados nos templos.
DECADÊNCIA DO EGITO O Império Egípcio sofreu diversas invasões ao longo da história, num período que ficou conhecido como Baixo Império, primeiro pelos assírios, depois os persas, os gregos e por fim os romanos conquistam o Egito.
A ESCRITA EGÍPCIA: HIERÓGLIFOS A escrita foi fundamental para os egípcios, permitiu que obtivessem o controle de impostos, a divulgação de ideias, comunicação e somente os nobres, sacerdotes e escribas tinham acesso a ela. A escrita hieroglífica era formada por símbolos e desenhos difíceis de compreender, tornando-a complexa. Os hieróglifos sofrem através do tempo, evolução na escrita para o hierático (variante cursiva, usada para pintar papiros e placas de barro) e mais tarde sob influência grega para o demótico (forma simplificada e menos complexa, que inclui alguns sinais gregos).
Os hieróglifos formavam um conjunto de sinais, composto por ideogramas (símbolos que representam ideias em um morfema inteiro), fonogramas (representam os sons das consoantes e são divididos em unilaterais, bilaterais e trilaterais) e determinativos (ajudam a evidenciar o significado de certas palavras, mas não são lidos).

Foi atribuído a Jean François Champollion, francês e conhecedor de várias línguas a interpretação da escrita egípcia. Ele que compreendeu pela primeira vez, comparando com a escrita grega, as inscrições na Pedra de Roseta (texto
referente ao decreto do rei Ptolemeu V Epifânio).
Existiam milhares de hieróglifos, presumi-se que os escribas usassem durante a época clássica aproximadamente setecentos sinais. Não obstante, para se ler os textos mais importantes, não é preciso conhecer mais do que os duzentos frequentemente usados.
Depois da invasão de diversos povos ao longo do tempo, teve várias alterações na escrita, principalmente com a inclusão dos idiomas grego e latino. Além disso, com a negação ao politeísmo pelo cristianismo a escrita hieroglífica se perdeu por volta do século V d.C.
FORMA DE PODER A sociedade era hierárquica e as camadas sociais eram organizadas hereditariamente. Existiam os dominantes: faraó, nobres, sacerdotes, chefes militares e escribas e os dominados: escravos, camponeses e artesãos. Segue a classificação abaixo :
Faraó - Possuía o poder total sobre todos, a autoridade máxima e era reconhecido como um deus. Vivia luxuosamente junto aos nobres, usufruía dos impostos recolhidos entre o povo e ordenava grandes obras arquitetônicas.
Sacerdotes - Profundos conhecedores dos deuses, comandavam os templos, rituais, festividades religiosas e desfrutavam das ofertas dos fiéis.
Chefes Militares - Tinham destaque na sociedade, preparavam o exército para as batalhas de maneira eficiente e eram responsáveis pela segurança territorial.
Escribas – Sabiam ler, escrever e contar. Registravam acontecimentos importantes no papiro, nas paredes das pirâmides e placas de barro, organizavam leis e ainda mantinham o controle dos impostos cobrados .
Camponeses, artesãos , pastores, lavradores – trabalhavam em várias funções, eram convocados pelo faraó para construção de obras sem receber remuneração e viviam na pobreza.
Escravos – Eram presos de guerra, não possuíam direitos, trabalhavam muito, viviam na miséria, apenas ganhavam o alimento para sobreviver e eram castigados frequentemente.
CULTURA A Religião e a política eram unificadas, ou seja, uma não existia sem a outra. Homenagens e festas eram patrocinadas pelo estado e templos construídos com o intuito de agradar aos deuses para conseguirem boa colheita e sucesso nas batalhas. Os egípcios tinham crença na vida após a morte e na imortalidade da alma, por isso mumificavam os cadáveres para preservar o corpo.
Esta civilização destacou-se por desenvolver conhecimentos na medicina, com os procedimentos de mumificação que levaram ao estudo do corpo humano, na matemática e na arquitetura, por causa das construções muito bem elaboradas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluímos que a vida dos egípcios dependia muito do rio Nilo, pois era através dele que conseguiam um bom cultivo na agricultura. Eles bebiam, pescavam no rio, e era a via de transporte deles. Para se expressar e registrar seus pensamentos, ideias, crenças, modo de vida os egípcios criaram a escrita, os hieróglifos que foram tendo várias adaptações com o tempo e invasão de outras culturas. Somente os nobres, sacerdotes e escribas tinham acesso a escrita, por motivos de organização das camadas sociais que eram hereditárias, fazendo o povo egípcio das camadas mais baixas se sujeitar ao trabalho em várias áreas de atuação, ás vezes sem receber nada, somente o necessário para subsistência, vivendo na miséria. Os nobres, sacerdotes e escribas tinham uma posição respeitada, o faraó vivia luxuosamente comandando a todos, e ordenava a construção de templos em homenagem aos deuses com o objetivo de agradá-los para ter prosperidade.


REFERÊNCIAS
Trabalho de História da Educação - 1° Bimestre - 1° Semestre